Bancarização (GTBanker)
Esta página irá te ajudar a entender melhor como funciona o GTBanker, o nosso produto para bancarização do seu negócio.
Ao compreender como usar a API da Giro SCD, você já conseguirá formalizar contratos de crédito com seus clientes. Vamos lá?
API Reference
Se sua configuração inicial já foi realizada, e deseja iniciar o desenvolvimento da integração com nossa API do GTBanker, consulte a API Reference que disponibilizamos para nossos clientes.
Acesse a API Reference
O que é o GTBanker?
A bancarização é um processo complexo e burocrático, pois envolve uma série de particularidades específicas.
Por isso, para conseguir entregar a melhor experiência ao cliente final, com tecnologia e transparência, nós desenvolvemos um sistema 100% próprio para a automatização de todos os processos, batizado como GTBanker.
A nossa plataforma para bancarização simplifica o processo de formalização da CCB, pois a sua empresa é habilitada como nosso correspondente bancário, e através de APIs, pode formalizar contratos de crédito (CCBs) com sua própria base de clientes.
Esse é um processo descomplicado, que conecta com seu ecossistema de negócios. A seguir, você vai entender melhor como o GTBanker funciona.
Como funciona o GTBanker na prática?
Para que o processo de bancarização aconteça de forma fluida e descomplicada, o GTBanker otimiza a formalização da CCB.
Todas as operações ocorrem via API, para garantir a melhor experiência possível, tanto para sua empresa, quanto para o cliente final.
As APIs enviam a originação ao sistema bancarizador. Este mesmo sistema armazena os dados dos contratos de crédito, cria um lote, e formaliza todas as CCBs incluídas no mesmo lote, gerando uma cessão ao fundo.
Além disso, vale frisar, que esse fluxo é acordado previamente com o cliente, de acordo com a sua rotina e necessidades.
O GTBanker entra diretamente com a prestação de contas com o BACEN, possibilitando que a sua empresa atue apenas como credora e dona do título.
Todo esse trabalho regulatório e operacional fica por conta da Giro.Tech e da Giro SCD, a nossa unidade regulada pelo Banco Central. Assim, você pode continuar focado apenas na atividade principal do seu negócio.
A imagem abaixo ilustra um pouco melhor como funciona o GTBanker:
Fluxo de integração API Giro SCD
Disponibilizamos um fluxo genérico do ciclo de vida de comunicação com a nossa API, identificando as responsabilidades do cliente e da Giro SCD.
Nele, é possível visualizar os momentos em que existe interação com a nossa API, e as premissas que devem ser cumpridas para realizar a chamada.
Esse fluxo é dividido em 4 etapas. Nos próximos tópicos, você vai entender visualmente, como elas funcionam:
Fluxo de integração
A primeira etapa, é o fluxo de integração. A Giro.Tech trabalha em cima de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), utilizadas como documento de formalização da solicitação de crédito.
Porém, as CCBs não são documentos tão simples, pois elas apresentam processos complexos de se entender, até mesmo para quem já trabalha há tempo na área de bancarização.
Para resolver esse problema, e facilitar o seu entendimento, nós preparamos o infográfico abaixo, que vai esclarecer melhor as 4 etapas primordiais que compõem este processo:
Originação
Esta etapa do fluxo corresponde ao início do processo de financiamento do cliente. Nela, o cliente irá percorrer três passos antes da formalização, mecanismo responsável por apresentar todas as características da solicitação do crédito.
Após a solicitação, os valores, parcelas, e carência do crédito são submetidos para simulação, a qual será realizada pela API de simulação da Giro.Tech.
Isso ocorre antes de entrarmos na segunda etapa da originação, que é especificamente o motor de crédito.
Motor de Crédito
Caso o cliente seja aprovado, ele irá percorrer 5 passos antes da bancarização.
Apenas para recapitular, a bancarização apresenta os processos de formalização, demais registros, e prestações de contas ao Banco Central.
A simulação, vinda da API da Giro.Tech, é apresentada ao cliente, onde o mesmo poderá aceitar ou não.
Caso haja o aceite, será dada a entrada na esteira de crédito para a avaliação, análise de riscos, e definição das características do crédito. Caso não ocorra o aceite do crédito, o fluxo será encerrado ali mesmo.
Com a aprovação da proposta de crédito, o cliente deve assinar as CCBs de forma física ou digital, para ser dado início ao próximo passo:
Importante: o fluxo de motor de crédito descrito acima é apenas uma demonstração do processo, porém, é responsabilidade do cliente implementar o motor de crédito e ter a resposta da análise de crédito antes de enviar os dados para bancarização via API da Giro.Tech.
Bancarização
Por fim, a etapa da bancarização procede à etapa de análise e características do crédito.
Nela, o cliente vai percorrer 4 passos antes da bancarização, que é a etapa final, onde acontecerá a aquisição do recebível.
Após o recebimento das CCBs assinadas, a operação é enviada, junto do contrato assinado, para a Giro.Tech. Isso ocorre por meio da API de formalização da CCB e API de Upload do Contrato, que confirma o crédito para o cliente e dá início ao processo de cessão.
Pode ser uma Securitizadora ou um fundo como uma instituição de crédito, que fará a aquisição da CCB formalizada pela Giro SCD ou por outra instituição que esteja utilizando o GTBanker.
Podemos citar que a API de formalização da CCB apresenta 3 caminhos principais: confirmação do crédito, a cessão do recebível para a securitizadora, e o pagamento ao tomador (levado pelo Webhook de pagamento até a atualização do status de pagamento).
Caso a API leve para a cessão do recebível, o processo dará início à quarta etapa. Caso contrário, será encerrado aqui mesmo, com o pagamento do crédito ao tomador:
Quais operações de crédito podem ser integradas ao GTBanker?
Outra vantagem do GTBanker, é que ele consegue rodar diversas operações de crédito, que são muito populares, e que vem sendo cada vez mais utilizadas por quem opta por bancarizar o seu negócio.
Abaixo, detalhamos melhor, quais são essas operações:
CDC Digital ou Crediário Próprio
Nesta forma de financiamento, os clientes conseguem parcelar suas compras diretamente no estabelecimento, sem a necessidade de precisar recorrer a instituições financeiras tradicionais.
Ao bancarizar o crediário utilizando o GTBanker, o varejista consegue atuar como uma instituição financeira, mesmo que esse não seja seu segmento original.
Cartão Private Label
Ele é um tipo de cartão de crédito emitido diretamente por uma loja ou comércio varejista, e destinado exclusivamente para utilização no estabelecimento ou rede que o disponibilizou.
Assim, ele é utilizado para compras exclusivas nessas lojas ou redes, permitindo que os clientes tenham acesso a descontos e condições especiais de pagamentos.
Ao bancarizar a operação de cartão private label com o GTBanker, é possível gerar muito mais eficiência tributária, diferentemente do que ocorre em uma operação tradicional, realizada pela administradora de cartões.
Empréstimo Pessoal
O empréstimo pessoal é uma modalidade de crédito oferecida por empresas, para pessoas físicas, que precisam do dinheiro para diferentes finalidades e objetivos.
Além disso, esse tipo de crédito é um dos tipos mais simples de empréstimo, pois ele não exige garantias financeiras e nem explicações detalhadas sobre o uso do dinheiro.
Por isso, o valor obtido pode ser utilizado para qualquer finalidade, como quitação de dívidas, compras e viagens.
Ao bancarizar essa operação com o GTBanker, o varejista consegue atuar como uma instituição financeira, antecipando os valores de pagamento ao tomador, e cobrando uma taxa de juros pelo empréstimo concedido.
Demais operações de crédito que exigem CCB
A CCB é um título de crédito que formaliza uma operação de empréstimo ou financiamento realizada por uma instituição financeira ou entidade autorizada pelo Banco Central.
Além das operações que citamos acima, o GTBanker consegue realizar outras operações de crédito que exigem a emissão de CCB.
É o caso de empréstimos e financiamentos bancários, operações de crédito empresarial, antecipação de recebíveis, refinanciamento de dívidas, crédito rural e imobiliário, além de operações de securitização, nas quais a CCB pode servir como lastro para a emissão dos títulos.
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